Política

Cordeiro diz que Consignum não tinha condições de pagar propina

O coronel da Polícia Militar José Jesus Nunes Cordeiro, ex-secretário adjunto de Administração do governo Silval Barbosa, afirmou que todas as acusações que foram feitas conta ele no processo referente à Operação Sodoma I e II são falsas.Cordeiro presta depoimento no Fórum de Cuiabá na tarde desta terça-feira (30).

Dentre as acusações, de que ele seria responsável por direcionar licitações a pedido do ex-governador Silval Barbosa.

Confira trechos do depoimento:

16h – "Todas as acusações contra mim são falsas. Eu nunca ameacei ninguém. Nunca fui na casa de Wilians. Nunca pedi propina para ele e nunca fiz parte de nenhuma organização criminosa. Eu nunca direcionei nenhuma licitação. Não tinha como uma empresa que não ganhava nada do Estado pagar propina. O Estado não pagava nada para empresa, então como que ela (a Consignum) ia pagar propina para o Governo? Eu não sabia que ela pagava propina e não recebi nada".

16h30 – "Minha relação com o Silvio Corrêa sempre foi profissional. Ele era chefe de gabinete do governador. Eu não conhecia o Rodrigo Barbosa, vi algumas vezes no Palácio.  Tive relação somente profissional com o Pedro Nadaf e Chico Lima, da mesma forma com Pedro Elias e César Zílio dentro da SAD. E sobre essa questão da propina da WebTech eu só pela imprensa, bem depois".

17h – "Eu recebi só uma empresa, a Zetra. Uma vez eu fui até a Assembleia a pedido do Tiago e lá encontrei ele e um proprietário da Zetra. Eu disse que o processo já estava em andamento".                     

17h05 – "O contrato com a Consignum começou no Estado em 2008. Em 2013 venceu o contrato e foi aberto um novo processo licitátorio, do qual a Consignum saiu ganhadora. A Zetra, porém, entrou com um mandado de segurança e, por uma decisão da Justiça, o processo foi cancelado". 

17h11 – "Não sei de nada disso, sobre a acusação de a Zetra ter oferecido R$ 1 milhão para vencer a licitação”.

Valquiria Castil

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