Foto Milton Figueiredo
Coordenadores pedagógicos de 11 municípios que integram o polo do Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) de Cuiabá estiveram reunidos nesta semana para debater as diversidades educacionais em Mato Grosso. O encontro promovido pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) em Cuiabá, contou com palestras, debates e plenárias.
Entre as demandas sugeridas estão o fortalecimento das identidades das escolas de campo, quilombolas, indígenas e de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram abordados ainda a formação continuada, assessoramento pedagógico nas demandas de diversidades e ampliação de vagas na educação especial.
“Será criado um relatório, conforme foi solicitado, e a partir dele, as demandas serão encaminhadas as áreas específicas. Isso será feito pela Seduc, Cefapro e assessoria pedagógica imediatamente. Muitas das necessidades são urgentes e vão influenciar na melhoria do aprendizado, no combate ao analfabetismo e na valorização dos temas da diversidade no currículo escolar”, garantiu a superintendente de Diversidades Educacionais, Gonçalina Eva de Almeida, ao afirmar também que a coordenadoria de Diversidades vai acompanhar os desdobramentos das propostas que foram tiradas do evento.
Para a assessora pedagógica dos municípios de Nova Brasilândia e Planalto da Serra, Ésda Lopes de Farias, vários temas envolvem a diversidades e consequentemente há diferenças no entendimento da prática. “O evento foi proveitoso, tirou muitas dúvidas, mostrou soluções e rumos para os passos a serem seguidos, especialmente porque temos muitos coordenadores novos”, resumiu Ésda, que acompanhou de três coordenadores que entraram recentemente nas funções.
Segundo ela, os coordenadores se apresentaram cheios de expectativas e alcançaram os objetivos. “Foram dias de muito aprendizado, mas algumas dúvidas dependem mesmo é da prática para serem solucionadas. Ainda precisamos aprimorar sobre o diverso. Não me refiro a formação, mas a falta de informação que é individual, algo que depende de nós mesmos, de como trabalhar a diversidades”. Ana Maria de Campos Santos é coordenadora pedagógica da Escola Estadual Mariana Luiza Moreira, no bairro Tijucal.
Para a assessora pedagógica Erotilde dos Santos Guirra Rosa, por meio dos trabalhos dos grupos temáticos foi possível visualizar os anseios comuns na zona rural e urbana. “Os relatos experimentais das escolas nos mostram a necessidade de dar mais visibilidade ao currículo dentro dos projetos políticos pedagógicos. Ou seja, planejamento escolar e o plano de aula do professor devem estar atentos a todas as práticas pedagógicas como resultado do aprendizado dos alunos”.
Assim como outros participantes, ela acha importante a realização de debates como o proporcionado pelo encontro pelo menos duas vezes ao ano, como forma de colher os resultados das discussões que foram tratadas. No entanto, para que o trabalho corresponda com a proposta de fortalecimento das Diversidades, a profissional revela que é preciso que o coordenador pedagógico esteja pautado na assessoria pedagógica.
A Superintendência de Diversidades Educacionais realizará o mesmo encontro com os demais polos de Cefapros. As datas ainda não foram definidas.