A Controladoria Geral do Estado (CGE) abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor Rosinaldo Nunes de Almeida, alvo de sindicância por suposta fraude em documento que daria início a investigação dos grampos telefônicos. O extrato do procedimento foi publicado nesta terça (31) no Diário Oficial do Estado.
O documento nomeia os servidores responsáveis pela apura e estabelece prazo de 60 dias para a conclusão, e caso haja comprovação de fraude, o servidor investigado poderá ser demitido. Rosinaldo Nunes de Almeida responde pelas infrações de uso do cargo para proveito pessoal ou de outrem, detrimento da administração pública.
Durante a sindicância, a Controladoria extinguiu a investigação contra uma servidora também suspeita de participar da fraude, mas a suspeita foi afastada.
A sindicância foi aberta em junho do ano passado após o ex-secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, dizer que ter entregue ao governador Pedro Taques documentos que comprovariam a existência de um “escritório clandestino de espionagem”, para que o caso fosse investigado.
Esses documentos teriam gerado um processo, cujo protocolo não identificado no sistema da Secretaria da Casa Civil, que à época era comandada por Paulo Taques, implicado no esquema.