O controlador geral de Cuiabá, Marcus Brito, compareceu à Câmara dos Vereadores, nesta segunda-feira (1º) em ação para dissolver a articulação da oposição, que tenta criar uma comissão processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro. Ele se apresentou a pedido o presidente da Casa, vereador Misael Galvão, para explicar a relação de Pinheiro com o pagamento de aluguel pela SEC 300 (Secretaria Extraordinária dos 300 anos) por imóvel sem uso.
Brito eximiu o prefeito de negligência e ressaltou a decisão tomada na tarde sexta-feira (29) de abertura de tomada de contas especial das contas da pasta.
“Não houve nenhum ponto de negligência ou omissão em relação ao prefeito. Criou-se uma celeuma em relação à reforma que houve naquele imóvel. Houve remoção de parede, fiação elétrica, piso, e esse que foi o impasse”, diz o controlador-geral, que defende a não criação da comissão processante na Câmara”.
A instalação da comissão foi requerida na semana passada pelos vereadores da oposição – Abilio Junior (PSC), Felipe Wellaton (PV), Marcelo Bussiki (PSB) e Diego Guimarães (PP). A eventual criação pode colocar o mandato de Pinheiro na linha de análise do grupo, a depender da investigação.
Eles querem ver se a há alguma responsabilidade de Emanuel Pinheiro na manutenção do contrato. O caso veio à tona na semana passada. A prefeitura teria pagado meses de aluguel – cerca de R$ 73 mil –, desde abril de 2018, sem nunca ter utilizado o imóvel, na avenida Getúlio Vargas, centro de Cuiabá.
No fim da tarde da última sexta, o prefeito divulgou nota de esclarecimento no site da prefeitura com a informação de que soube do caso após a denúncia pela imprensa e teria convocado a titular da SEC 300, Alecy Silva, para explicar a situação.
No mesmo dia, o secretário de Inovação e Comunicação, Junior Leite, anunciou que se afastaria do cargo até a conclusão da tomada de contas. Ele comandada a secretaria extraordinária na época da assinatura do contrato.
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