Depois de firmar o acordo com a estatal, a Visiona terá ainda que assinar contrato com a empresa franco-italiana Thales Alenia, que construirá o satélite. “Estamos em negociação com a Visiona e essa negociação tem que ser aprovada por todas as instâncias de governo. A negociação comercial sempre tem suas nuances e o Tribunal de Contas da União (TCU) também está acompanhando o processo”, disse Bonilha.
Segundo o presidente da Telebras, o processo de construção e lançamento do satélite levará 31 meses. Por isso, o SGDC só estará em operação em meados de 2016. O equipamento terá validade de pelo menos 15 anos, de acordo com Bonilha.
O SGDC será usado para dois sistemas: um para uso civil, operado pela Telebras, e outro para uso militar, operado pelo Ministério da Defesa. Segundo Bonilha, a Visiona, que é uma empresa privada formada por joint venture entre Embraer (51%) e Telebras (49%), não terá nenhuma participação na operação do satélite.
O presidente da Visiona, Nelson Salgado, disse que o satélite será construído fora do Brasil, por falta de capacidade do parque industrial brasileiro. No entanto, o processo envolverá a transferência de tecnologia para a indústria nacional, a critério da Agência Espacial Brasileira (AEB) e pelo Ministério da Defesa.
Agência Brasil