O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou seguimento ao Habeas Corpus, em busca de liberdade, rogado pelo uruguaio Julio Barchs Mayada. O requerente foi condenado a 41 anos de prisão, pelas mortes de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e ainda pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes. Os crimes foram registrados no ano de 2002.
A decisão, foi estabelecida no dia 6 de abril, pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, vinculada à Sexta Turma. Mayada já protocolizou – e viu decisões negativas – dois recursos semelhantes no STJ. Em instância inferior, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso também indeferiu procedimentos jurídicos.
Os crimes, que Mayada cometeu, aconteceram no dia 5 de junho de 2002, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, uma das principais vias da cidade. As investigações apontam que Agostinho se aproximou das vítimas em uma moto e abriu fogo contra elas usando uma pistola 9mm, nas imediações da avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. Brunini levou sete tiros e morreu na hora. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes levaram um tiro cada, mas Rachid não conseguiu resistir ao ferimento e morreu hora depois, durante cirurgia.