Surface RT – O Windows RT, no geral, não emplacou. E seu grande representante, que é da própria Microsoft, é o melhor exemplo disso. O Surface RT foi um fracasso para as expectativas da companhia. Tanto que todas as parceiras da empresa já desistiram dos produtos com esta versão do sistema operacional. Mesmo assim, a Microsoft continuará usando a plataforma, como já fez no Surface 2.
Polaroid Mirrorless – Uma câmera mirrorless com Android que não fez sucesso e, ainda por cima, por conta de um processo da Nokia por quebra de patentes, teve as vendas suspensas. A iM1836, anunciada na CES 2013, parecia ter tudo para ganhar muitos fãs, porém o caminho foi exatamente o inverso. A concorrência é grande, e a máquina que foi uma grande novidade hoje já está praticamente esquecida.
BlackBerry Z10 – No mundo todo o Z10 não foi o que a BlackBerry esperava que poderia ser sua volta triunfal ao mercado. Repaginada, com novo sistema, mas cometendo uma série de erros conhecidos. No caso do Z10, especialmente no Brasil, preço alto, a baixa oferta de aplicativos e o hardware apenas intermediário. Segundo o site BGR, em julho, reduziu-se a produção do Z10 e do Q10 à metade por conta das baixas vendas.
HTC First (Facebook Phone) – A HTC anunciou o smartphone HTC First como uma espécie de Facebook Phone que muita gente aguardava. O resultado, porém, não foi, nem de longe, um sucesso. Nem o preço baixo foi o suficiente para salvá-lo. Com as especificações bem básicas, não brilhou, ainda mais depois do Facebook Home, que basicamente transforma qualquer Android em um Facebook Phone.
Chromebook Pixel – A grande resolução da tela (2560 x 1700 pixels) foi inversamente proporcional ao sucesso do notebook de altíssima definição do Google. Talvez por ser vendido por US$ 1449 (R$ 2950 sem os impostos) na versão 4G, ou por seu hardware ser apenas regular ou até pelo fato de ter o sistema Chrome OS, ele “flopou”. Em abril, ele, segundo o site Geek.com, havia vendido menos até do que o Windows RT.
Ouya – Um dos mais bem sucedidos projetos da história do Kickstarter, o Ouya se tornou também uma das maiores decepções do ano. O console com Android tem poucos jogos originais, controle com jogabilidade ruim, pequeno número de usuários, capacidades bem limitadas (número 141 em uma lista de 422 aparelhos com Android, segundo o site Tom’s Guide) e poucas inovações. Não fez jus às expectativas.
Wii U – Apesar de ter sido lançado em 2012, o Wii U entra na lista pois seus grandes rivais só saíram em 2013 e fizeram bem mais sucesso. Em novembro, segundo a Forbes, as vendas do console subiram, e foram a 220 mil unidades no período; no lançamento, foram quase 900 mil unidades em 6 semanas. Já o PlayStation 4, em um dia, só nos EUA e no Canadá, fez 1 milhão. O Xbox One chegou a 2 milhões em 18 dias, vendido em 13 países. Apesar do “flop” comparado aos rivais, tem muitos fãs e jogos bons para os apaixonados por games. No Brasil, o Wii U só chegou agora em novembro.
Galaxy Gear – Em meados de novembro, o site BGR divulgou a informação de que houve somente 50 mil unidades vendidas do gadget. A Samsung contornou, afirmando que este número seria de 800 mil. Mas esta segunda estatística foi de gadgets para as lojas, e não para consumidores. De qualquer forma, o lançamento do relógio inteligente não foi aquele “boom” que muita gente esperava.
Playstation 4 no Brasil – O maior lançamento da história dos videogames não é um “flop” clássico, por todo o seu sucesso no mundo inteiro, mas no Brasil ele merece, sim, esta classificação. O altíssimo preço de R$ 4 mil, o estoque pequeno e a falta dos acessórios e até dos jogos fazem do console da Sony uma decepção para os usuários brasileiros.
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