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Conheça o Bocuse D’Or, o Top chef da vida real

De 1987 para cá, a competição criada por Paul Bocuse se acirrou. Se de fora parece playground dos melhores chefs do mundo, de dentro é um misto de reality show da vida real com jogos olímpicos, onde cada segundo conta.

Realizado em Lyon, na França, o Bocuse d’Or é o principal concurso de jovens cozinheiros. Ao mesmo tempo em que aponta talentos, revela tendências e confirma que a hegemonia gastronômica francesa, já nem é mais tão hegemônica assim.

Ok, jogando em casa, a França ganhou oito vezes, a Noruega cinco, Dinamarca três, Suécia, Estados Unidos e Luxemburgo uma cada, sendo que este último, lá no ano de 1989, teve a única mulher campeã, a chef Léa Linster, cujo restaurante familiar segue firme e forte com uma estrela Michelin.

Apesar da torcida, pelo ranking, nota-se que o anfitrião está um ponto atrás do minimalismo e da busca pela sustentabilidade dos escandinavos, que somam nove vitórias. A ver o resultado da 20ª nesta segunda-feira, 27!

Como funciona o Bocuse D’Or?

Nos dias 26 e 27 de janeiro de 2025, dentro do Sirha (principal evento de catering e hospitalidade do mundo), vinte e quatro países têm 5 horas e meia para mostrarem técnicas e sabores nacionais em duas provas. A primeira é uma homenagem a Paul Bocuse, que deve incluir uma torta de lombo de veado e foie gras e uma receita vegetariana com uma fruta do país do candidato.

A segunda prova é sublimar três ingredientes (talo e raiz de aipo, corvina e lagosta) em preparações criativas que apresentem tradições culinárias do país dos cozinheiros e que sejam servidas de maneira idêntica e simultânea a 16 pessoas.

A maratona é julgada por dois times de jurados – de degustação e de cozinha. O primeiro é composto por 24 membros de cada um dos países concorrentes; o segundo júri, com 12 chefs, inclui a brasileira Giovanna Grossi. A missão é garantir o cumprimento das regras do concurso e o profissionalismo dos candidatos.

Neste ano, o Brasil não concorre, os países classificados são: Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Eslováquia, Estados Unidos, Finlândia, França, Hungria, Ilhas Maurício, Islândia, Itália, Japão, Letônia, Marrocos, México, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, Singapura, Suécia e Vietnã. Dentre os 24 chefs, há somente uma mulher, a americana Stefani de Palma.

Estadão Conteudo

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