Nacional

Confusão em protesto na Prefeitura do Rio tem guarda ferido e um detido

 
O guarda municipal Rafael Porto de Paiva foi atingido por uma pedrada no pescoço, mas passa bem. Ainda de acordo com o delegado, o agressor foi autuado por lesão corporal, uso de entorpecentes e resistência à prisão.
 
Um advogado, conhecido no local como Proença, afirmou que bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas contra os manifestantes. Ele pediu a autuação dos guardas por abuso de autoridade, mas Antenor Lopes negou.
 
Manifestação complicou trânsito
Durante o protesto desta segunda, em frente ao prédio da Prefeitura do Rio, os manifestantes fecharam parcialmente o trânsito da Avenida Presidente Vargas, no sentido Centro, às 10h55. O trânsito na via foi totalmente liberado minutos depois, segundo as câmeras da Cet-Rio.
 
Houve tumulto e guardas municipais chegaram a atirar bombas de efeito moral para dispersar a multidão. O Batalhão de Choque (BPChq) foi chamado para reforçar  a segurança no entorno. Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 ex-ocupantes do edifício da Oi acampam no local desde 15h desta sexta-feira (11) em busca de apoio após a desocupação.
 
Reunião
Debaixo de chuva, o grupo aguarda uma reunião com representantes do município nesta manhã. Segundo um dos líderes, Edi Santos, os ex-ocupantes querem negociar o recebimento do aluguel social. "Vamos continuar aqui até receber uma casa. Só queremos aluguel social se tiver papel garantindo que ele será pago até que a gente tenha uma casa", disse Santos.
De acordo com os manifestantes, cerca de 600 pessoas dormiram em frente à prefeitura após a reintegração de posse. Eles alegam que ficarão no local até que sejam recebidos por alguma autoridade municipal ou estadual e reinvindicam uma opção de moradia.
 
"Fomos tratados como se não fossemos nada, a polícia retirou a gente sem nenhum cuidado. Vamos ficar aqui até sermos ouvidos por alguém, não temos onde morar. É um absurdo a situação que a gente está passando aqui. Tem criança e idoso deitado em sacos plásticos", declarou uma das líderes do movimento, Perla Soares, de 32 anos.
O prefeito Eduardo Paes disse no sábado (12) que três equipes de assistentes sociais estão cuidando do cadastramento das famílias. Segundo ele, 177 já foram cadastradas e a partir de agora será feita uma análise para que possam ser incluídas em projetos da prefeitura.
 
G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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