Desde a queda do regime de Muamar Kadhafi em 2011, as autoridades líbias, que ainda não reagiram a este ataque, foram incapazes de restabelecer a ordem neste país afundado no caos.
O coronel Saad al-Werfeli, comandante da base aérea de Benghazi e leal ao general dissidente, declarou que os combates explodiram após um ataque com armas pesadas de grupos islamitas, entre eles o Ansar Asharia, contra um acampamento militar do exército líbio.Estes grupos bombardearam na manhã desta segunda-feira o campo 21, que forma parte das unidades de elite líbias em Benghazi que deram seu apoio ao general Haftar, disse o coronel Werfeli.
O balanço de mortos e feridos foi aumentando durante a manhã.Os integrantes da força aérea leais ao general dissidente responderam com ataques aéreos contra os criminosos, acrescentou este oficial. As imagens publicadas nas redes sociais mostram um helicóptero lançando mísseis contra posições dos supostos islamitas.Antes mesmo do lançamento da operação Dignidade, as forças especiais do exército enfrentaram os grupos jihadistas, em particular o Ansar Asharia, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos.O comandante destas forças especiais, Wanis Abu Kamada, ressaltou seu apoio à operação de Haftar, mas não informou se estava as suas ordens.
G1