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Confira as 7 principais novidades reveladas no Salão de Motos de Milão

Em sua 82ª edição, a Esposizione Internazionale delle Due Ruote (EICMA) ou, simplesmente, o Salão Internacional de Motos de Milão, realizado entre os dias 6 e 9 de novembro, é considerado o principal evento do setor de motocicletas do mundo. Com a presença das maiores fabricantes globais, o evento trouxe várias novidades. Assim, o salão manteve seu papel como a principal plataforma de lançamentos e tendências que vão ganhar as ruas em breve. Confira.

1. BMW F 450GS. A BMW Motorrad mostrou a versão definitiva da F 450GS, sua nova aposta no segmento de trails médias. O modelo já havia sido apresentado como protótipo no ano passado, mas agora chegou pronto para produção, com foco em atrair novos clientes para a família GS.

O coração da nova BMW F 450GS é um motor bicilíndrico em linha de 420 cm³. Com arrefecimento líquido, entrega 48 cv a 8.750 rpm e torque máximo de 4,38 m.kgf a 6.750 rpm. Equipada com um chassi tubular de aço, a F 450GS usa rodas aro 19, na frente, e 17, atrás. As suspensões contam com garfo invertido KYB, na dianteira, enquanto a traseira adota balança de alumínio com monoamortecedor.

2. Moto Morini Kanguro 300. Outra novidade foi a Moto Morini Kanguro, uma trail de 300 cc que está cotada para vir ao Brasil. Equipada com um motor monocilíndrico de 300 cc que entrega cerca de 34 cv de potência e 2,8 m.kgf de torque, a Kanguro 300 chega ao mercado italiano em duas versões no ano que vem.

De acordo com o presidente da Moto Morini Brasil, Fabricio Morini, a trail tem “tudo para conquistar o motociclista brasileiro: é leve, versátil e autêntica”. O executivo garantiu que irá se esforçar para trazer a Kanguro 300 para o País.

3. Honda V3R 900. Embora tenha tido novidades interessantes, como a sport-touring CB 1000GT, a Honda também aproveitou o salão para mostrar o V3R 900 E-Compressor. O protótipo combina motor de três cilindros em V com um inédito compressor elétrico. A proposta é entregar respostas imediatas em baixas rotações e potência elevada em altas, sem o atraso típico de turbos convencionais.

Com design futurista e dimensões compactas, o V3 funciona como um laboratório sobre rodas. O modelo traz inéditas soluções de aerodinâmica, eletrônica e arquitetura de motor que podem migrar para motos de produção em breve. Ainda sem previsão de chegada ao mercado, o conceito mostra que a Honda não irá abandonar completamente os motores a combustão interna, pelo menos a curto prazo.

4. Ducati Hypermotard V2. A Ducati aproveitou o evento para resgatar uma de suas motos mais icônicas: a Hypermotard, agora com motor V2. O modelo chega para comemorar os 20 anos da linha, mantendo o espírito supermotard (ou supermoto) radical, porém com um pacote técnico completamente renovado.

O grande destaque é o motor V2 de 890 cm³, o mesmo que estreou na Monster. Trata-se do bicilíndrico mais leve já produzido em Borgo Panigale, com apenas 54,4 kg. Na Hypermotard, porém, o V2 entrega 120 cv de potência e 9,5 m.kgf de torque, com 70% da força já disponível a 3.000 rpm.

5. CFMoto 1000MT-X. No salão de Milão, a CFMoto mostrou que está disposta a disputar espaço com gigantes do setor. O grande lançamento da marca chinesa foi a 1000MT-X, a primeira bigtrail de mil cilindradas da marca. Equipada com um bicilíndrico em linha de 946 cm³ capaz de entregar 113 cv, a 1000MT-X chega para brigar com BMW GS e Triumph Tiger.

O motor, arrefecido a líquido e com oito válvulas, vem acompanhado de um pacote eletrônico assinado pela Bosch, que inclui ABS otimizado para curvas e controle de tração em três níveis. Suspensões KYB totalmente ajustáveis, freios Brembo e rodas de 21 e 18 polegadas calçadas com pneus Pirelli Scorpion STR completam o conjunto.

6. Suzuki SV-7GX. A Suzuki revelou a nova SV–7GX, que chega para brigar em um dos segmentos mais disputados da Europa: o de crossover. Depois do sucesso da GSX-S 1000GX, a marca japonesa também quer brigar entre as crossover de média cilindrada, com Honda NC 750X e Yamaha Tracer 700.

O motor é um velho conhecido do público brasileiro: o V2 de 645 cm³ já usado em modelos como a V-Strom 650 e a Gladius 650. Atualizado, recebeu acelerador eletrônico (ride-by-wire), três modos de pilotagem e controle de tração em três níveis. A potência é de 73,4 cv, com torque de 6,4 m.kgf.

7. Yamaha YE-01. Apesar de o grande lançamento para o mercado europeu ter sido a renovada R7, que usa o motor de dois cilindros da MT-07 em uma moto esportiva, o que chamou a atenção no estande da Yamaha foi um conceito de moto de cross elétrica.

Desenvolvido em parceria com a francesa Electric Motion, o protótipo utiliza um powertrain elétrico com arrefecimento líquido para entregar boa potência, de acordo com a marca. O chassi é derivado da YZ450F 2026, incluindo suspensões KYB totalmente ajustáveis. Chamada de YE-01, a moto elétrica irá disputar o Campeonato Mundial de motocross, voltado para motos movidas a bateria.

Estadão Conteudo

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