O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,1 ponto em outubro, chegando a 97,2 pontos. Com o resultado, o ICST ficou estável na média móvel trimestral, conforme divulgou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O avanço nesta leitura refletiu a melhora das perspectivas nos próximos meses, enquanto a avaliação sobre o momento corrente variou negativamente. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 0,7 ponto, para 97,8 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,5 ponto, atingindo 96,8 pontos.
“A acomodação do ICST no patamar abaixo da neutralidade (100 pontos) expressa a cautela das empresas. As dificuldades fiscais dos entes governamentais, a alta de juros e mudança nas regras de financiamento habitacional, apontam para um cenário mais desafiador à frente”, destacou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
Ela avalia, porém, que o pessimismo com a tendência dos negócios nos próximos meses diminuiu. “Por outro lado, as dificuldades atuais continuam relacionadas às dores de crescimento, que têm superado as projeções do início do ano”, acrescentou.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, por sua vez, avançou 0,5 ponto nesta leitura, atingindo 79,7%. O Nuci de Mão de Obra e o Nuci de Máquinas e Equipamentos expandiram, respectivamente, 0,6 ponto, a 81%, e 1,0 ponto, a 74,8%.