"Eu não me lembro de em que estação parei ou como parei. Eu senti que estava perdendo muito sangue e estava tentando recuperar meus pertences, que foram espalhados”, informou.
Sobre ter pego o disco rígido que continha imagens da cabine do trem, encontrado na mochila do condutor, ele disse não ter lembrança. O disco será enviado a uma empresa privada para a análise das imagens, que, até ontem, a Polícia Federal não tinha conseguido ter acesso devido ao mau estado em que o equipamento foi encontrado.
No domingo (20), o juiz Ariel Lijo analisou as imagens de uma câmera colocada em outra parte do trem e constatou que a composição estava acima da velocidade permitida em diversos setores da rota. Fontes ouvidas pelas autoridades também informaram que os freios foram usados diversas vezes.
O estado de saúde de Julio Benítez foi avaliado ontem (21) e considerado normal. Ariel Lijo determinou, ainda assim, que o condutor seja submetidos a novos exames médicos amanhã (23).
Agência Brasil