Cidades

Concessionário descarta ‘máfia das funerárias’ em Cuiabá

 
A pedido do vereador Juca do Guaraná (PTdoB), Marques visitou nesta sexta-feira (14), algumas funerárias da Capital, bem como o Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, onde existe um forno crematório há sete anos, mas que nunca foi usado. 
 
Durante a visita, Marques respondeu a uma série de questionamentos do vereador e de outros parlamentares. Juca do Guaraná questionou, por exemplo, “porque se paga tão caro para morrer em Cuiabá?”. 
 
Nilson Marques diz que existe um mito em relação aos custos funerários na Capital. Ele relata, por exemplo, que Cuiabá tem um preço 20% inferior quando comparado a media nacional. “Até pode ser caro, mas a culpa não é das concessionárias. O que encarece são os custos com capela, ornamentos básicos e embalsamento, por exemplo, que fogem da responsabilidade das funerárias”. 
 
Marques explica ainda, que os valores cobrados pelas três funerárias que operam na Capital – Dom Bosco, Santa Rita e Santo Antonio – são tabelados. “É como uma concessão do transporte público. Não tem como uma empresa que atua na Capital cobrar um valor na tarifa e outra empresa cobrar outro, assim acontece com as funerárias”. 
 
Ele exemplificou também, que enquanto um funeral simples na Capital fica em torno de R$ 994, em outras cidades do país, o preço chega a R$ 1,2 mil. 
 
Foto: Camila Ribeiro  Foto: Camila Ribeiro
 
O vereador Juca do Guaraná, no entanto, alegou ter recebido muitas reclamações de pessoas – especialmente da população de renda mais baixa – em relação aos serviços e valores praticados pelas funerárias da cidade. Durante a visita realizada na manhã de hoje, o parlamentar alegou inclusive, que irá fazer na próxima semana, uma indicação na Câmara para que sejam oferecidas mais opções a esta parcela da população. 
 
De acordo com Juca, contando com os serviços funerários e os gastos com o enterro, as pessoas gastam no mínimo, R$ 7 mil na Capital mato-grossense. 
 
Crematório 
 
O parlamentar ainda afirmou que irá solicitar uma audiência com o secretário de Estado de Meio Ambiente, José Lacerda, para cobrar esclarecimentos a respeito do crematório na Capital. 
 
“Há mais de 40 dias venho tentando entrar em contato com o secretário, mas não consigo qualquer resposta. Vou protocolar esse pedido de audiência para entender o porque dessa morosidade para conceder a licença para operação do crematório na Capital”, alegou.    
 
 
 
 

Redação

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