Porque não conseguimos vencer a vontade de comer aquele docinho inofensivo que nos alegra???
Porque temos cérebro e é ele que comanda o nosso comportamento alimentar.
Desta forma, a compulsão por doces é considerada tão séria e tão forte quanto o alcoolismo, o tabagismo etc.
O desejo por doces foi nos ensinado desde pequenos, quando fomos recompensados quando tínhamos comportamento adequado, ou se era final de semana, dia de doces, bolos etc.
Quando ingerimos doces, o cérebro libera opioides, que são neurotransmissores que nos dão a sensação de prazer. Ao reconhecer essa sensação, nosso cérebro começa a pedir mais e mais doces e açúcares. Estudos mostram que o vício por doce leva à compulsão. Um estudo com mapeamento cerebral por tomografia computadorizada mostrou que a imagem de um simples sorvete gera a mesma sensação de prazer no cérebro que a imagem de um cachimbo de crack para um dependente químico. Triste, né?!
Mediante esses estudos, não devemos desanimar; precisamos, sim, limpar o nosso organismo e gerar esse prazer por hábitos saudáveis como exercício físico por exemplo.
Um método que dá um resultado ótimo e satisfatório é diminuir a quantidade de alimentos com açúcar ou retirá-los por um mês para readaptarmos o paladar e diminuirmos a compulsão.
Agora vem chegando a Páscoa e com ela os chocolates; se puderem, comam o mais rico em cacau 75 a 85% de cacau. Devem degustá-lo da seguinte forma: corte o chocolate em pequenos pedaços, coloque-o no céu da boca, prenda com a língua e deixe dissolver. Como o nosso céu da boca (palato) é muito vascularizado, rapidamente o cérebro começa a liberar as endorfinas e com isso o prazer, e você comerá pouco.
