Os sentimentos e emoções interferem na alimentação por serem desencadeantes do comer, uma vez que a comida pode ser uma ferramenta de prazer imediato, aliviando e compensando emoções como tristeza, angústia e ansiedade.
Isso ocorre por nossa busca em estabelecer novamente um equilíbrio pessoal interno. Mas também existem casos nos quais as emoções são capazes de inibir nosso apetite, mas até mesmo sentimento positivos podem ser gatilhos para comer.
O papel das emoções na alimentação tem sido estudado, visto que as emoções têm diferentes funções motivacionais e que podem controlar o nosso sistema comportamental.
Deve-se considerar que por exemplo, algumas pessoas têm nojo de certa comida, ou que outras despertam o apetite, provocando um forte desejo de comer. Estas emoções são fortes determinantes do que escolhemos comer. Assim, as emoções interferem na alimentação a partir do controle das escolhas alimentares. Quando uma pessoa tem uma tristeza aguda por exemplo, a resposta fisiológica é uma desaceleração do organismo; o medo também é uma emoção intensa que também pode acarretar a perda do apetite em algumas pessoas.
Assim, podemos verificar que o comer tem sido visto como uma estratégia para melhorar o humor negativo, para mascarar o estresse, ou para escapar da autoconsciência aversiva, ou seja, uma forma de fugir dos estímulos desagradáveis, aqueles que incomodam o indivíduo.
Estudos demonstraram que doces acalmam rapidamente as respostas ao estresse em recém-nascidos. Da mesma forma, em adultos, o humor negativo é melhorado após a ingestão de alimentos saborosos. Com isso, podemos sugerir que as reações afetivas positivas provocadas pelos alimentos saborosos diminuem o impacto do estresse. Portanto devemos nos conscientizar da importância de nos conhecermos para depois mudar nossos hábitos alimentares e estilo de vida caso necessário.