A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou na manhã desta terça-feira (25) parecer pela derrubada do veto do governador Mauro Mendes (DEM) à vacinação dos profissionais da educação contra a Covid-19, o que inclui professores e técnicos da rede pública estadual como condicionante para a garantia do retorno das aulas presenciais na rede pública estadual.
Participaram da votação os deputados Wilson Santos (PSDB), Dr. Eugênio (PSB), Dilmar Dal Bosco (DEM), Delegado Claudinei (PSL) e Sebastião Rezende (PSC). Agora, o parecer vai ao plenário para votação dos 24 deputados estaduais na sessão desta quarta-feira (26).
O deputado estadual Wilson Santos, que preside a CCJR e também a Comissão de Educação, ressaltou que o governador Mauro Mendes já declarou publicamente que a vacinação dos professores começa tão logo se encerrar a imunização dos profissionais da segurança pública.
“Não vejo obstáculo para a aprovação da derrubada do veto. É um consenso da Assembleia Legislativa de que a vacinação seja garantida aos professores para a retomada das aulas”, declarou.
O parlamentar ainda se posicionou veementemente contra a sinalização dada pela direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) de deflagrar uma greve em Mato Grosso pela contrariedade à retomada dos trabalhos presenciais programado para ocorrer no dia 7 de junho, conforme plano da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
“Os professores não deverão adotar uma medida radical e que levará ao isolamento social. A retomada das aulas já foi acordada pelo Ministério Público, Polícia Militar, Assembleia Legislativa, governo do Estado e também por muitas famílias que desejam ver seus filhos obtendo pleno aprendizado nas escolas”, concluiu.
De acordo com o plano de retomada das aulas presenciais, o Estado fica obrigado a garantir o funcionamento da rede estadual de ensino com pelo menos de 30% das atividades presenciais, priorizando o retorno dos alunos que não têm acesso à internet. Os pais poderão optar pelo ensino à distância se houver disponibilidade e o Estado pode aumentar gradativamente o número de alunos em sala.