Opinião

COMA BACON SE TE FIZER FELIZ

Ah, o julgamento! Esta semana li na página do ator Richard Gere um texto onde ele fala de duas amigas de sua mãe. Uma vegetariana, fazia atividade física, dormia cedo, não bebia álcool, não fumava e aos 76 anos estava com câncer nos ossos. A outra comia bacon, saía para dançar, tomava chopp, e estava firme e forte aos 82 anos. Isso tem me inquietado. Qual o equilíbrio nessa equação? São muitas possibilidades e   uma delas é o quanto experimentamos de emoções positivas e negativas ao longo do dia.

Pare e reflita, em um dia comum, qual seria a SUA porcentagem?  A Dra. Sonja Lyubomirsky estudiosa da felicidade diz que, “…todos temos uma escala de alegria, uns mais alta e outros mais baixa, o primeiro passo é buscar perceber qual é a sua” Normalmente você se sente mais alegre, leve, relaxado ou ansioso, entristecido e estressado? Olhe para a semana que passou, quantas ações você realizou que te fizeram se sentir bem? O ideal seria pelo menos uma ação por dia. O nosso grande desafio é ficar o tempo todo tentando agradar o outro. Se bacon te faz feliz, coma de vez em quando. Eu percebo a infinidade de coisas que deixei de fazer por vergonha e medo do julgamento. O maior arrependimento dos pacientes terminais é esse: “Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”

A Dra. Ana Cláudia, médica geriatra do Hospital Albert Einstein, relata que “À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima. É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas.

Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas. Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tivessem mais tempo depois de se aposentarem.

Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, explica a médica. A proposta que faço a você agora é: crie pequenos planos de ação diários para experimentar emoções positivas. Precisamos reverter essa química negativa!!! Namastê.

Iracema Borges

About Author

Iracema Irigaray N. Borges, mãe de três anjos, ama comer tudo com banana, coach pelo ICI-SP, senha em dar cursos na África, Índia, EUA, onde o destino a levar e semanalmente escreve a coluna Coaching no Circuito Mato Grosso.

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