O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o cantor Amado Batista foram anunciados, nesta quinta-feira (5), como os novos embaixadores do Turismo brasileiro. O anúncio aconteceu em um evento do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), que busca divulgar projetos para tornar o país mais conhecido no exterior.
“O turismo é importantíssimo para gerar empregos e recuperar nossa imagem internacionalmente”, disse o ex-jogador de futebol, após o anúncio da Embratur. Em nota, o Instituto disse que o trabalho de Ronaldinho e do cantor Amado Batista será puramente voluntário, ajudando “em diversas campanhas a serem realizadas pela autarquia”.
Além de Ronaldinho e Amado Batista, Richard Rasmussen, Renzo Gracie e Bruno e Marrone também já foram anunciados como embaixadores.
Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho Gaúcho, venceu, em 2004 e 2005 o prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA. Foi pentacampeão com a seleção brasileira, em 2002. Sua última partida pela seleção aconteceu em 2010, durante as eliminatórias da Copa.
Passaporte apreendido
Nas redes sociais, usuários questionaram a escolha do ex-jogador de futebol como embaixador do turismo. Isso porque Ronaldinho Gaúcho teve o passaporte apreendido neste ano e não tem permissão para sair do país.
A ação foi primeiramente determinada pela Justiça do Rio Grande do Sul e foi movida contra o ex-jogador e seu irmão Roberto Assis Moreira. Em 2015, os irmãos foram condenados pela construção ilegal de um trapiche — um tipo de plataforma de pesca. A estrutura, montada sem qualquer licenciamento ambiental e em uma Área de Preservação Permanente, levou os irmãos a serem multados. Como não aconteceu o pagamento voluntário, o Tribunal de Justiça estadual decidiu apreender os passaportes dos irmãos.
A Justiça também proibiu que Ronaldinho e seu irmão emitissem novos documentos, enquanto não pagam a multa. De acordo com o Ministério Público, a multa inicial de R$ 800 mil já ultrapassa o valor de R$ 8 milhões. Nesta semana, um novo episódio a essa confusão foi adicionado, quando a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou o pedido de liminar do advogado de defesa do ex-jogador.