Ainda de acordo com Ledevino, já existe um déficit da frota na Capital, que hoje é de 400 ônibus, situação que irá se agravar durante a greve. Mas o sindicalista destaca que não é esse o objetivo da categoria, “as pessoas precisam entender que não fazemos greve por nossa vontade, estamos pleiteando melhorias para a categoria e essa foi à forma que encontramos”, esclarece.
A categoria pede um reajuste salarial de 7,15%, melhoria na bonificação de R$ 220 para R$ 260, mais um uniforme de trabalho e protetor solar, além da inclusão de cursos e seminários como horas trabalhadas. Até o momento, o Sindicato dos Transportadores Urbanos (STU), entidade patronal, ofereceu apenas o reajuste de 4,63% nos vencimentos dos motoristas.
Outro lado
Durante o final de semana a STU ingressou com um pedido de liminar ao Tribunal de Justiça para que os trabalhadores mantivessem 80% da frota em horários de pico e 70% no entre pico nos sábados e domingos, a liminar foi concedida pela juíza de plantão.
Com a confirmação da deflagração da greve o sindicato patronal entrou com o mesmo pedido de manutenção da frota. Porém, o pedido agora é que esse se estenda por todo período da greve, o pedido ainda está em análise.
Domingo parado
O STETT/CR realizou uma reunião nesse domingo (18) que comprometeu o serviço em quase 100% das 12h as 15h.