A expectativa do diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys, é que o aumento da oferta gere queda no valor das passagens, uma vez que o passageiro terá mais opções de voo.
— Com maior oferta, os preços devem ser reduzidos. Como os voos foram autorizados, as empresas vão analisar os horários e passar a comercializar as passagens, provavelmente a partir da semana que vem. A demanda vai ser maior agora.
Ainda segundo Guaranys, dos voos que estão disponíveis da malha aérea atual, apenas 4% foram vendidos para o período da Copa do Mundo. O diretor da Anac acredita que as vendas vão crescer a partir de fevereiro.
Tarifa-teto
Nesta semana, a empresa aérea Avianca Brasil anunciou que nenhuma passagem da companhia pode custar mais de R$ 999 o trecho, entre os meses de fevereiro e julho.
A Azul Linhas Aéreas também prometeu o mesmo valor máximo para suas passagens durante a Copa do Mundo.
A Anac não estabelece nenhuma tarifa-teto para as companhias aéreas, mas garante que vai fiscalizar todas elas para coibir preços abusivos. De acordo com a direção da agência, as empresas serão monitoradas de 15 em 15 dias para acompanhar o valor que está sendo cobrado pelas passagens.
Mais voos
Para atender à demanda de turistas e torcedores que vão se deslocar pelas cidades-sede da Copa do Mundo, 42% da malha aérea brasileira vai sofrer modificações. Serão cerca de 80 mil voos com alteração de rotas e horários. Desse total, 1.973 serão criados para o período entre 6 de junho e 20 de julho.
A Anac garante que os assentos a mais não vão sobrecarregar nenhum terminal. Segundo Guaranys, as autorizações foram concedidas levando em conta o tamanho das pistas, do pátio e do terminal de cada aeroporto e, por isso, não há risco de “apagão aéreo”.
— Nós garantimos que os voos estão sendo aprovados dentro da capacidade dos aeroportos, por isso, a gente garante que todas as intenções das empresas de novos voos serão atendidas dentro da capacidade dos terminais.
R7