O casal foi descoberto pela Polícia Civil durante trabalho investigativo para apurar crimes de roubo. Os policiais civis levantaram informações e identificaram a forma como pai e filha agia para assaltar. Em uma motocicleta eles andavam pelas ruas da Capital e escolhiam a vítima, normalmente mulheres, que em seguida eram abordadas. Segundo relatos, Ozair armado era quem ameaçava atirar enquanto Rafaela subtraia todos os pertences da vítima.
As investigações apontam que eles chegavam a praticar cerca de quatro roubos por dia, sempre com o mesmo “modus operandi”. Em uma das ações criminosas, uma policial federal foi abordada pela dupla, nas proximidades do prédio da Superintendência da PF, onde entrando em luta corporal com Rafaela. Na ocasião Ozair acabou atirando contra a policial que não foi atingida, mas teve sua arma de fogo levada pelos assaltantes. Outra vítima foi um policial militar que também teve a arma roubada.
Conforme o delegado Fausto José Freitas da Silva, Ozair já havia cumprido pena por tráfico de drogas e roubo, e com ajuda de arquivo fotográfico existente na Delegacia foi reconhecido. Com imagens de câmeras de segurança e informações de colaboradores, a Polícia Civil reuniu provas e com os indícios de autoria representou pelo pedido de prisão temporária dos dois investigados sendo prontamente expedido pela Justiça da 8ª Vara Criminal de Cuiabá.
Rafaela ainda sem passagem pela políca, já era conhecida no mundo o crime, por ter se realicionado com um homem investigado em crimes de assaltos a banco, no estado do Tocantins.
Com as ordens judiciais decretadas, os investigadores de polícia efetuaram a prisão de Ozair e Rafaela em um bar no bairro Pedregal. Em seguida foram realizadas buscas na residência dos presos, situada no bairro Alvorada. No local a polícia apreendeu uma arma de fogo, aparelhos de celulares, bolsas de marca, carteiras, entre outros objetos oriundo de crimes.
Após cumprimento dos mandados, pai e filha foram conduzidos a delegacia especializada para serem interrogados e continuidade do tramite processual. A Polícia Civil pede para outras possíveis vítimas compareçam na Derf, que fica no bairro Verdão, para fazer o reconhecimento.
Assessoria