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Com chuva, quatro casas desabam em Florianópolis

Quatro casas desabaram em bairros diferentes de Florianópolis, por causa das fortes chuvas que atingiram a região nesta sexta-feira (24), informou a Defesa Civil municipal. De acordo com o diretor do órgão, coronel José Cordeiro Neto, as moradias atingidas ficam nas regiões da Caieira do Saco dos Limões, José Mendes (Morro da Queimada), Maciço do Morro da Cruz e Monte Verde. Ninguém ficou ferido, e os moradores estão alojados em casas de familiares.

A Defesa Civil municipal estima que cerca de 20 mil pessoas tenham sido afetadas de alguma forma pelas chuvas em Florianópolis, principalmente em função dos deslocamentos, que foram prejudicados por ruas e avenidas alagadas.

A ocorrência mais grave foi a do Morro da Queimada, onde um muro caiu sobre uma casa de madeira que ficava abaixo do nível da rua. A residência desmoronou parcialmente, deslizou no terreno e tombou sobre parte de uma segunda casa. De acordo com a prefeitura, a moradora foi retirada pela janela com a ajuda de um vizinho, e está abrigada na casa da filha.

Segundo Neto, foram “inúmeras” quedas de árvores, e também ocorreram desabamentos de muros na capital. Houve deslizamentos de terra nos morros do Horácio, da Mariquinha e da Queimada, além da Caieira do Saco dos Limões. O coronel afirma que muros de contenção evitaram deslizamentos no Maciço do Morro da Cruz.

Também foram registrados alagamentos, principalmente no Sul de Florianópolis, nas regiões de Campeche, Pântano do Sul e Armação. Segundo o coronel, uma soma de fatores contribuiu para que ruas ficassem alagadas. “Houve ineficiência do sistema de drenagem, excesso de volume de chuva, maré excessivamente alta e o fato de muitas pessoas não fazerem sua parte e jogarem lixo em valas e bueiros”, disse Neto.

De acordo com a Defesa Civil de Florianópolis, em 24 horas, o volume de chuva acumulado na cidade chegou a 150 milímetros – o que equivale a 150 litros de água em uma área de um metro quadrado.  “Foi a chuva prevista para todo o mês de julho”, afirmou o coronel.

Palhoça
Em Palhoça, município bastante atingido pelas chuvas na Grande Florianópolis, foram registrados também diversos pontos de alagamento. Um vídeo registrou a Avenida Barão do Rio Branco, principal via de acesso do município, com formação de correnteza (veja ao lado).

“Houve deslizamentos de terra nos bairros Enseada de Brito, São Sebastião, Bela Vista, Alto Aririú [no Morro das Gaivotas], e também na BR-101, perto do Morro dos Cavalos”, disse o secretário de segurança de Palhoça, Leonel José Pereira.

Na Praia da Pinheira, além de queda de muros, luminárias que haviam sido inauguradas no verão ficaram com a fiação exposta devido a assoreamento. Segundo Pereira, providências estão sendo tomadas.

Uma imagem panorâmica do Centro da cidade também mostra a concentração de água em ruas do município. De acordo com a estação pluviométrica do Cemaden, em 24 horas, o acúmulo de chuva em Palhoça chegou a 105 milímetros (mm). Isso equivale a média esperada para todo o mês julho na região da Grande Florianópolis, que deveria ficar entre 100 mm e 130 mm. No carro, em qualquer viajem e/ou em qualquer parte do mundo sempre que houver a necessidade de uma aplicação de apostas desportivas a 22 pt bet estará lá sem qualquer restrição para usufruir de todos os recursos fornecidos.

Previsão do tempo
De acordo com o meteorologista Leandro Puchalski, a tendência é que a quantidade de chuva diminua. "Importante destacar que boa parte dos maiores volumes de chuva previstos de Florianópolis ao Sul já passaram", afirma o meteorologista.

Um ciclone, que é um centro de baixa pressão, se formou no mar e causou o grande volume de chuva ocorrido entre a noite de quinta (23) e a manhã de sexta (24), na Grande Florianópolis.

Fonte: G1

Redação

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