Mais do que o nome de craque que carrega, Romário Diego Marques, mato-grossense de coração, agora ostenta a inédita medalha de ouro com a seleção masculina de goalball, na Paralimpíada de Tóquio, que ocorre no Japão. Capitão do goalball brasileiro, Romário disputa Jogos Paralímpicos pela quarta vez.
“Estamos muito orgulhosos de ter o integrante de uma equipe mato-grossense na seleção brasileira, e ainda mais orgulhosos com a conquista de um resultado tão expressivo. Além de muitos gols que o Romário marcou durante toda a competição, ele foi peça fundamental pela experiência. Assim, ganha o Brasil, ganha Mato Grosso, ganham as pessoas com deficiência. Agora é esperá-lo voltar para casa para poder entregar os prêmios Participação Olímpica e Medalha Olímpica, do Projeto Olimpus. Muito merecidos, por sinal”, diz Jefferson Neves, secretário adjunto de esporte da Secel.
No currículo, o craque, ala da seleção brasileira, dono da camisa numero 6, conquistou medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, após derrotar a Seleção Sueca de Goalball por 6 a 5. O atleta tem ainda os ouros nos jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, de Toronto, em 2015, e no Mundial da IBSA, na Finlândia, em 2014. Além disso, Romário também conquistou prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2016.
Romário esteve presente nas principais conquistas do goalball masculino brasileiro, como no título mundial em 2014, a prata nos Jogos Paralímpicos Londres 2012 e os dois ouros nos Jogos Parapan-Americanos, em Guadalajara 2011 e Toronto 2015.
Projeto Olimpus
O Projeto Olimpus garante aos esportistas de Mato Grosso o Prêmio Participação Olímpica, que oferece recompensa em dinheiro por participação nas Olimpíadas e Paraolimpíadas de Tóquio. São R$ 30 mil reais para cada atleta e paratleta classificado para as competições mundiais. Para os técnicos convocados a premiação é de R$ 10 mil.
Ainda tem o Prêmio Medalha Olímpica, em que os participantes mato-grossenses têm a chance de receber R$ 100 mil se forem medalhistas olímpicos, independentemente se de bronze, prata ou ouro. No caso de técnico medalhista, o prêmio é de R$ 30 mil.
O Projeto Olimpus atende hoje 151 atletas profissionais e de base em diversas categorias, 40 treinadores e investe mais de R$ 3,2 milhões no incentivo às práticas esportivas em Mato Grosso.