Os dois candidatos são ex-colegas de gabinete, mas têm profundas diferenças sobre como acabar com o conflito interno de 50 anos, que deixou mais de 200 mil mortos e limita a quarta maior economia da América Latina.
Santos, que há 1 ano e meio abriu negociações com as Farc, tem feito da paz a sua principal bandeira e busca a reeleição com a esperança de assinar um acordo.
Zuluaga, impulsionado pelo ex-presidente Alvaro Uribe, quer capitalizar a desconfiança dos cidadãos sobre a vontade de paz da guerrilha e ameaça acabar com as negociações, argumentando que os rebeldes não devem ter concessões, como a possibilidade de serem congressistas.
Zuluaga, ex-ministro das Finanças, conseguiu rápido aumento nas pesquisas no final da campanha. Mas um escândalo sobre supostos vínculos de sua campanha com um hacker acusado de interceptar comunicações para sabotar o processo de paz entre o governo e as Farc podem prejudicar a sua imagem e minar o apoio entre os eleitores.
Santos, de centro-direita política, também estava atolado por acusações de que a campanha que o levou à presidência em 2010 pagou uma dívida de 2 milhões de dólares em dinheiro da droga por meio de um de seus assessores.
Os dois negaram as acusações.
Reuters