Cerca de 50 pessoas, de acordo com a Brigada Militar, estavam no local às 9h40. O número deve aumentar, já que estudantes de outras escolas estão se deslocando para o local. O grupo carrega faixas com fotos do menino morto em 4 de abril. Nas mensagens, o pedido é por justiça. Um caminhão de som acompanha o grupo, que se desloca pelas ruas da cidade.
A dona de casa Maria de Fátima Ramos Molinar viajou de Caxias do Sul, na Serra, a Três Passos para participar do ato. "Vim de Caxias para a passeata. Acompanhei tudo pela imprensa, mas quero justica. Não me conformo com a crueldade. Trouxe também as flores que ganhei no Dia de Mães para deixar para ele", afirmou.
Apesar da investigação do caso ter sido realizada sob sigilo judicial, várias informações vieram à tona e já se sabe que pelo menos três pessoas serão indiciadas, entre elas o pai e a madrasta. Os detalhes que ainda não são conhecidos serão divulgados na tarde desta terça-feira, quando o inquérito, oficialmente concluído, será apresentado.
A entrevista coletiva que deve anunciar os indiciados pela morte está marcada para as 14h no auditório da Unijuí, em Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul. O G1 transmite a apresentação ao vivo.Após 30 dias, as delegadas Caroline Bamberg e Cristine de Moura e Silva vão expor os detalhes que fundamentaram as prisões preventivas dos quatro suspeitos presos: o pai, o médico-cirurgião Leandro Boldrini; a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini; a assistente social Edelvania Wirganovicz e o irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz.
Leandro, Graciele e Edelvania foram presos na noite de 14 de abril, quando o corpo foi encontrado em uma cova em Frederico Westphalen, no norte do estado, a 80 km de Três Passos. Já a prisão de Evandro ocorreu neste sábado (10), sendo o último fato novo após a investigação.
G1