Os pouco mais de 17 mil torcedores que foram à Arena neste sábado encontraram um estádio ainda em obras, ao contrário do que havia sido prometido pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), há 22 dias, data do confronto entre Mixto e Santos.
Além de entulhos e restos de construção dentro e fora do estádio, foram detectadas falhas de limpeza em espaços como os banheiros, por exemplo. Em alguns casos, pias entupidas e a necessidades de reparos motivaram na interdição destes locais.
“A parte de limpeza foi a mais crítica e evidente que nos próximos eventos a Secopa, que é responsável por este setor, tem que ‘pegar’ mais firme e ter esta área como o principal foco de melhoria”, avaliou o gerente geral de integração operacional do COL, Thiago Paes.
Sobre as falhas encontradas nos banheiros, por exemplo, Paes alegou que ao longo da semana o COL realizou uma série de testes e simulações, ainda assim, ele explicou que “é diferente quando temos a presença do público. Aí sim conseguimos ver os problemas existentes e operar para corrigir nos próximos eventos”.
De maneira geral, Paes disse que o COL ficou bastante contente com o resultado da ‘operação’. “Ficamos muito contentes com o teste. Nem tudo foi perfeito, mas nem havia essa expectativa de que fosse desta forma. Este foi o primeiro teste do COL, ainda termos mais um e com essa experiência de hoje, sabemos passo a passo o que temos que melhorar”, salientou ele.
Entre as áreas testadas na partida estavam a de Limpeza e Resíduos, Transporte, Serviços ao Espectador, Voluntários, Alimentação, Tecnologia, Competições e Segurança.
O gerente geral de comunicação do COL, Marcio Mac Culloch preferiu não emitir uma nota para o evento na Arena Pantanal. “A gente prefere não entrar nesse mérito e atribuir uma nota ao evento. Nossa intenção mesmo é repetir esses testes em um novo evento e garantir que todas as áreas estarão operando de modo satisfatório na Copa”, finalizou.