Após analisar alguns modelos básicos de cofres disponíveis no mercado, a G Data verificou que pessoas inescrupulosas podem, , com pouco esforço, abrir os cofres e conseguir o código mestre (fornecido pelo fabricante para casos de emergência) e depois vender na Internet e em fóruns. Os modelos que aceitam pagamento com cartão, que pode ser feito no quarto pelo hospede, também representam grande risco.
Inúmeras são as maneiras de quebrar a segurança de um cofre. Uma das opções é cortar o bloqueio de emergência, após desparafusar uma placa na frente do cofre e quebrar o bloqueio com uma chave falsa. Como alternativa, o código pode ser reposto através de um curto-circuito e uma nova entrada, que pode ser usada para abrir o cofre.
“Geralmente os hospedes informam ao hotel se vão usar ou não cofre e informam os valores e objetos. Quando se opta por contratar o serviço depois e o cofre pode ser contratado por cartão de crédito no quarto, existe a possibilidade de ocorrer o roubo dos dados do cartão”, comenta Emanoel Souza, diretor da FirstSecurity.
"O cofre não é o pior lugar para armazenar objetos de valor. Sua segurança, no entanto, não deve sobrevalorizado", resume Ralf Benzmüller, especialista em segurança da G Data. “Por isso, o melhor a fazer é alterar o código mestre dos cofres e nunca usar o cartão de crédito nestes casos’.
Da Assessoria