Internacional

Coalizão pede que Rússia não ataque rebeldes

Os sete integrantes da aliança contra o grupo terrorista "Estado Islâmico" no Oriente Médio, entre eles Estados Unidos, Turquia e Arábia Saudita, fizeram nesta sexta-feira (2) um pedido à Rússia para que não ataque a oposição política na Síria e concentre suas ações militares contra os jihadistas.

"Expressamos nossa profunda preocupação com os ataques da Força Aérea Russa sobre Hama, Homs e Idlib, que causaram baixas civis e que não tinham como alvo o Daesh (acrônimo do EI em árabe)", diz um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da Turquia.

A nota fala em nome dos governos de França, Alemanha, Catar, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

"Estas ações militares constituem uma maior escalada e só causarão mais extremismo e radicalização", comentaram os sete aliados, que lutam desde o ano passado contra o EI.

"Pedimos que a Rússia acabe imediatamente com seus ataques contra a oposição e civis sírios, e concentre seus esforços na luta contra o EI", concluíram os países da aliança na nota.

A Rússia, aliada do regime de Bashar al Assad, iniciou na quinta-feira os ataques aéreos na Síria contra alvos do EI, de acordo com fontes oficiais russas e sírias.

No entanto, ativistas e opositores sírios denunciaram que várias bases de grupos rebeldes, como o Exército Livre Sírio (ELS) e o Exército do Fatah, também foram alvo dos bombardeios russos em Idlib e Hama.

Fonte: G1

Redação

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