Mix diário

CMN aprova ajustes em encargos financeiros do crédito rural para ano agrícola 2025/2026

O Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou nesta terça-feira, 1º, duas resoluções atualizando os encargos financeiros, limites e condições adicionais no crédito rural para o ano agrícola de 2025/2026. As medidas foram aprovadas em uma reunião extraordinária na segunda-feira, 30, mas divulgadas apenas nesta tarde.

Aumentaram as taxas efetivas para créditos de custeio e comercialização (12,0% para 14,0% ao ano), créditos de investimento (10,0% para 12,5%0, créditos a cooperativas de produção agropecuária (11,5% para 14,0%), Pronamp – custeio e investimento (8,0% para 10,0%), Procap – Agro (11,5% para 13,5%), Proirriga (10,5% para 12,5%), Inovagro (10,5% para 12,5%) e Prodecoop (11,5% para 13,5%).

Também tiveram alta as taxas do Funcafé (11,0% para 13,0% ou 14,5%), Moderfrota e Moderfrota Pronamp (10,5% ou 11,5% para 12,5% ou 13,5%), RenovAgro (7,0% ou 8,5% para 8,5% ou 10,0%) e PCA (7,0% ou 8,5% para 8,5% ou 10,0%).

Os outros ajustes ocorreram em operações de crédito rural com recursos controlados. Nesse caso, as menores taxas serão aplicadas a financiamentos contratados por agricultores familiares do Pronaf. O juro foi mantido em 2% ao ano para operações destinadas ao cultivo de produtos da sociobiodiversidade, produtos inseridos em sistemas de base agroecológica e sistemas orgânicos de produção; e em 3% ao ano nos itens relacionados à produção de alimentos.

Também foram mantidas as mesmas taxas praticadas no ano agrícola 2024/2025 para itens de investimento e equipamentos e tratores, assim como para o Pronaf Floresta, Pronaf Semiárido, Pronaf Jovem, Pronaf Grupo ‘B’, Pronaf Agroecologia e Pronaf Produtivo Orientado.

Em contrapartida, foram ajustadas as seguintes taxas: de custeio para aquisição de animais destinados a recria e engorda e operações destinadas ao cultivo de milho que, somadas, ultrapassem R$ 25 mil (6,0% para 6,5% ao ano); custeio para cultivo de soja, algodão e bovinocultura de corte (para 8,5% ao ano); cooperativa da agricultura familiar, para atendimento a cooperados em projetos destinados à bovinocultura (6,0% para 8,0%); e demais itens de investimento (6,0% para 8,0%).

Também aumentaram as taxas do crédito de investimento – Pronaf Agroindústria (6,0% para 8,0%); crédito de investimento – Pronaf Mulher para demais finalidades (6,0% para 8,0%); Crédito de Industrialização – Pronaf Industrialização de Agricultura Familiar (6,0% para 8,0%); Crédito para Integralização de Cotas-Partes – Pronaf Cotas-Partes (6,0% para 8,0%); e Crédito de Investimento – Pronaf Bioeconomia para Silvicultura (6,0% para 8,0%).

Estadão Conteudo

About Author

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve