Caminhoneiros fizeram mais um dia de protesto nesta sexta-feira (24) pelo país. A categoria defende o estabelecimento de valor mínimo para o frete. Uma reunião entre a categoria e o governo terminou sem acordo na quarta (22) e na quinta (23) ao menos sete estados realizaram manifestações.
Ocorrem ou já ocorreram atos nesta sexta-feira em seis estados: CE, MS, MT, PR, RS e SP.
Representantes da categoria levaram a Brasília, na quarta-feira, a proposta de fazer uma tabela nacional com preços. Mas, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, a ideia “não tem apoio constitucional e é impraticável”, devido, por exemplo, às diferenças na qualidade das estradas e dos tipos de cargas transportadas nos diversos pontos do país.
O Diário Oficial da União trouxe nesta sexta resolução regulamentando uma tabela de referência de frete rodoviário. Os caminhoneiros reivindicam uma tabela impositiva, algo que o governo e representantes dos contratantes de frete consideram inconstitucional por ferir a livre concorrência. No entanto, o governo acenou com uma tabela de referência – não obrigatória –para cálculo dos custos de frete.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fará estudos sobre as definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados, segundo a publicação.
Fonte: G1