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Cisto cresce há quatro anos em pescoço de mulher no Acre

 
Ela diz que foi infomada no Hospital das Clínicas que a cirurgia não foi realizada ainda pela falta de um cirurgião especializado, já que a médica responsável estaria de férias. "Eu ligo, eles dizem que não tem cirurgião. Já que não tem, por que não me encaminham para um lugar que tenha? Fica crescendo cada vez mais e ninguém liga", indigna-se.Morando na casa de parentes, Maria espera por uma ligação que solucione seus problemas. "Eu só quero fazer uma cirurgia. Meu filho é pequeno e eu tenho medo de morrer", diz. Enquanto isso, a dona de casa precisa lidar com as dores de cabeça e desmaios, que ela acredita serem ocasionados em decorrência do cisto que a impedem de trabalhar.
 
Devido ao longo tempo de espera, os exames feitos ainda na época em que vivia em Cruzeiro do Sul, estão prestes a perder a validade. "Para fazer esses exames eu tive que pedir ajuda em Cruzeiro do Sul. É válido apenas até esse mês e eu não tenho dinheiro para fazer outros exames", reclama Maria.A primeira vez que a dona de casa percebeu o cisto foi em 2010, mas se despreocupou quando ele 'desapareceu'. "Eu fui morar em Porto Velho por uns dois anos. Quando eu voltei para o Acre, meu marido tentou me enforcar, o cisto então voltou e nunca mais desinchou", conta.
 
HC afirma que procedimento já está marcado
De acordo com a Central de Agendamentos Cirúrgicos (CAC) do Hospital das Clínicas do Acre já existe data marcada para o procedimento de Maria Aparecida. Com as férias da médica, um outro cirurgião, com especialidade em cabeça e pescoço, viaja de São Paulo para fazer os atendimentos agendados.
 
A enfermeira Ana Beatriz, responsável pela regulação das cirurgias do CAC, afirma que a vinda do médico está marcada para o dia 12 de setembro. "Está confirmado atendimento de 10 casos cirúrgicos e de 40 a 60 ambulatoriais. A ficha de Maria Aparecida já está separada como prioridade", garante.
 
G1

Redação

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