Após a reportagem do Circuito Mato Grosso, mãe e filha se encontram e passam a ter contato telefônico depois de 28 anos. Reencontro pessoalmente ainda pode estar longe de acontecer.
Por meio do grupo Cuiabá-MT de Antigamente, no Facebook, a equipe do Circuito Mato Grosso teve conhecimento da história de Dalva Maria Pinto. Ela, uma mulher de 56 anos, buscava por sua filha Cristiane que deu recém-nascida para um casal em 1982.
Dois dias após a publicação da reportagem, Dalva contou que encontrou a filha. Cristiane Laura de Lima Araújo relata que foi sua mãe adotiva que lhe encaminhou o link com a matéria e disse que havia pessoas procurando por ela em Mato Grosso. “Eu liguei para ela e estava bastante ansiosa, nem almocei aquele dia”.
Cristiane mora em Araraquara – São Paulo – desde os nove anos de idade. Ela conta que alguns anos atrás, no nascimento de primeira filha, sua mãe adotiva levou a neta para que Dalva conhecesse, mas não a encontraram e por isso elas acreditaram que a mulher havia falecido.
Cristiane é casada e mãe de quatro filhos. Ela relata que seus pais adotivos, Arminda Dias de Lima e Clodoaldo Francisco Araújo, nunca lhe esconderam a verdade e que durante a infância visitava Dalva, mas não tem lembranças da mãe. O que ela mais se recorda da infância é de ver sua irmã, outra filha de Dalva, se escondendo embaixo da cama quando Cristiane chegava.
“Agora eu trabalho em uma padaria e no momento eu não tenho condições de ir visit moro á-la. Moro em casa alugada, trabalho de faxineira e eu falei para ela que se eu pudesse ir, eu iria, mas só entro de férias ano que vem”.
Mãe e filha trocam mensagens diariamente e Cristiane diz que entende os motivos de Dalva para entregá-la ao casal que a criou. “Eu e meus filhos estamos muito ansiosos. Eu queria muito ir vê-la, mas não tenho condições Desde o dia que liguei eu fico pensando nela toda hora”.
Dalva também demonstra muita alegria e esperança para reencontrar logo Cristiane. “Eu estou ansiosa para encontrar pessoalmente, só falando com telefone fica aquela saudade”.