Quem tem sede de conhecimento científico, sobretudo na astrofísica, tem uma boa oportunidade de saber mais sobre o assunto na tarde desta quinta-feira (14), às 18h, no auditório do Instituto de Física da UFMT. É quando acontece mais uma etapa do projeto “Física na Nuvem”, desenvolvido pelo IF e que, em sua vertente cultural “Cinema na Nuvem”, apresenta sessão do filme “Hawking”, de 2004 seguido de debate sobre o assunto entre professores do IF e público.
A produção para TV que conta a história do físico britânico Stephen Hawking, desde o momento em que é diagnosticado com a Doença de Lou Gehrig, também chamada Esclerose Lateral Amiotrófica – que gera a gradativa perda do controle da musculatura, também narra seu relacionamento com sua primeira esposa e a ajuda que recebeu do professor de Cambridge, Roger Penrose, com quem demonstrou a validez da Teoria Geral da Relatividade proposta por Einstein.
Estrela dentre estrelas
A personagem-tema deste filme é um universo a se desvendar. Sempre em evidência pelas suas constantes contribuições ao mundo científico, principalmente à astrofísica, Hawking surpreendeu, mais uma vez, nesta semana. Depois da detecção de ondas gravitacionais pelo Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (em inglês: Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO), que forneceu a evidência direta da existência dos Buracos Negros confirmando a veracidade dos Teoremas de Singularidade formulados por Penrose, Hawking e Robert Geroch, o físico agora se junta ao bilionário russo Yuri Milner num projeto de 100 milhões de dólares para um plano ambicioso: lançar uma nave capaz de alcançar Alpha Centauri, Sistema Solar vizinho ao da Terra localizado a quatro anos-luz de distância.
A iniciativa, chamada de Project Starshot, tem como objetivo construir uma “nanonave” ultraleve, movida por uma vela especial, capaz de atingir velocidades maiores do que qualquer outro veículo já feito. De acordo com a empresa, ela será capaz de chegar a até 160 milhões de quilômetros por hora. Isso equivale a 20% da velocidade da luz, o que, por sua vez, significa que a viagem até Alpha Centauri levaria aproximadamente 20 anos. Pouco tempo a se esperar se levarmos em conta tudo que podemos descobrir com a iniciativa da dupla.