O inspetor da Core (coordenadoria de Recursos Especiais) Wellington Cancela descartou que o explosivo tenha sido lançado por um PM, porque a corporação não faz uso desse tipo de artefato.
Outro incídio que leva a polícia a crer que o explosivo teria partido de manifestante é o fato de a PM ter apreendido explosivos semelhantes em outras manifestações. Segundo a polícia, esse tipo de explosivo pode ser comprado livremente.
Investigadores analisam fotos, vídeos e imagens de circuito interno para identificar o responsável, que pode pegar até 35 anos de prisão por tentativa de homicídio qualificado, uso de explosivo e crime de explosão. Uma perícia foi realizada no local nesta sexta e fragmentos foram recolhidos.
O estado de saúde do cinegrafista da Band, atingido na cabeça, é grave. Ele está sedado no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.
Chamado para depoimentos
A jornalista da Band Fernanda Correia, que acompanhava o cinegrafista Santiago Andrade, prestará depoimento à polícia assim como o comandante da PM que atuou na repressão ao protesto.
A Polícia Civil pediu que testemunhas — jornalistas, manifestantes e pedestres — compareçam à delegacia para auxiliar na identificação do suspeito.
R7.com