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Cinco das nove vítimas da chacina na Gleba Taquaruçu do Norte, no Município de Colniza (1.065 km de Cuiabá), já foram identificadas pela Politec (Pericia Oficial e Identificação Técnica).
Samuel Antônio da Cunha, Francisco Chaves da Silva, Edison Alves Antunes, Ezequias Santos de Oliveira e Sebastião Ferreira de Souza foram identificados pela equipe de legista, papiloscopista e técnico de necropsia da Politec, na manhã deste sábado (22). Os três primeiros já foram liberados para as famílias fazerem o traslado para Rondônia, de onde são originários.
Policiais militares, civis e homens dos Bombeiros, além de Politec, estão desde a quinta-feira (20) trabalhando no caso. Acredita-se que o massacre tenha sido motivado por disputa por terras.
Os profissionais continuam os trabalhos de necropsia nas vítimas. Os nove corpos chegaram na madrugada deste sábado ao Município.
Informações preliminares apontam que as vítimas apresentam sinais de facadas e tiros.
Um médico legista de Juína foi levado de aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para realizar os exames.
O laudo com a causa da morte tem o prazo de 10 dias para ser enviado ao delegado que está investigando o caso.
Policiais civis e militares ainda estão no local do crime colhendo depoimentos e pistas.
“Estamos realizando os trabalhos de investigação e de identificação dos corpos em conjunto”, disse o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas.
Uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), composta pelo delegado Marcelo Miranda, três investigadores e um escrivão, e uma equipe de três peritos especializados em local de crime irão para região onde ocorreu o massacre.
“Estamos mobilizando mais uma equipe da DHPP e especialistas em local de crime da Politec para auxiliar na força-tarefa que já está mobilizada na região”, disse o secretário.
Força-tarefa
Uma força-tarefa foi montada para o resgate dos corpos. Ao todo 32 profissionais participaram dos trabalhos. Foram empregados 19 policiais militares, quatro policiais civis, três bombeiros militares, quatro peritos e dois pilotos do Cioaper.
Ainda foram utilizados seis viaturas da Polícia Militar e Civil, cinco caminhonetes emprestadas, um avião, dois barcos emprestados e uma motocicleta com carretinha. Os profissionais contaram com o apoio dos moradores da região.
Os trabalhos da Sesp começaram na quinta-feira (20), logo que as forças de Segurança Pública tomaram conhecimento do crime. Imediatamente equipes das Políciais Civil e Militar se deslocaram para o local.
Na manhã da sexta-feira (21), três técnicos Politec de Cuiabá decolaram do hangar do Ciopaer, com destino ao distrito de Guariba, cerca de 150 quilômetros de Colniza para iniciar os trabalhos.
De lá os profissionais percorreram mais 200 quilômetros até a localidade de Taquaruçu do Norte, onde seguiram por mais 15 minutos de barco para chegar ao local do crime.
Com Assessoria