Design
Com tamanho bem enxuto, cara e jeito de um pen drive, o Chromecast tem um conector HDMI e um outro microUSB. Ao ser conectado à TV, uma luz led indica que o gadget está ligado. Veja o "unboxing" feito pelo Instagram da caixa do "cast", como ele também é conhecido.
Instalação e Configuração
O Chromecast não necessita de um controle remoto, sua configuração inicial é bem simples, basta o usuário seguir os passos do tutorial que é mostrado na tela ao se conectar o gadget. O aparelho só precisa ser um modelo HDTV ou mais recente e ter uma porta HDMI disponível. A energia será gerada ao conectar o cabo USB que vem incluso na caixa do Chromecast a uma porta USB livre na TV. Caso a televisão seja antiga e não tenha uma porta USB, há um carregador (também incluso na embalagem) que deverá ser ligado à tomada.
Para configurar o novo gadget, basta instalar o app oficial Chromecast no smartphone ou tablet (vale lembrar neste caso que o aplicativo móvel ainda não está disponível em mercados fora dos EUA). Basta fazer uma pequena procura do aplicativo na web ou realizar a configuração pelo navegador no endereço google.com/chromecast/setup.
Ao se conectar o "cast" pela primeira vez com a TV, a configuração é feita por esse aplicativo oficial. Depois de tudo configurado, os apps do YouTube, Netflix e Google Play Movies passam a reconhecer o Chromecast na mesma rede Wi-Fi.
Software e compatibilidade
O Chromecast se conecta com o conteúdo na nuvem, deixando o smartphone ou tablet livre para ser usado após habilitar o vídeo escolhido para TV. Mesmo depois de retirar o gadget da porta HDMI, a configuração fica salva, e só sofrerá alterações caso precise conectar o gadget em outra rede Wi-Fi.
Os apps compatíveis ainda são bem limitados, mas o Google já avisou que vem muita coisa nova e boa por aí. Nos testes, pudemos rodar o YouTube, Netflix, Google Play Movies, Google Play Music e a navegação na web por uma aba do Chrome. O modo navegador, ainda em fase beta, apresentou um pequeno delay, mas nada que tenha atrapalhado, já que tudo depende também da velocidade da rede Wi-Fi usada com o Chromecast.
Mas o grande problema de compatibilidade que o Chromecast ainda precisa melhorar é a "não leitura" de vídeos próprios do usuário em diversos formatos, como por exemplo mkv, avi e mov. Só assim ele poderá competir com os outros concorrentes de media centers do mercado: Apple TV, Roku, WD TV Live, entre outros.
Desempenho
A velocidade de sincronização foi impressionante. Mesmo tendo trocado de uma conta do YouTube no Android para uma conta Netflix no iOs, ambos conectados na mesma rede, a transição de contas e de serviços foi feita de forma simples e sem engasgos. Por último, também usamos o novo tablet Android, no qual abusamos das músicas no Google Play Music e filmes do Google Play Movies.
O Chromecast também deu conta de vídeos do Vimeo, que estava sendo rodado em uma aba do navegador Chrome, e do Globo.TV, onde foram exibidos sem problemas os 7 gols do amistoso do Barcelona. Confirmamos nos testes que o "cast" aceita HTML5 e Flash, mas fica devendo o Silverlight e o som dos vídeos no QuickTime.
O Chromecast não bate de frente com a Apple TV, já que o sistema do rival e o AirPlay são bem mais integrados, com muitos mais aplicativos e uma interface própria. O "cast" nada mais é que um portal sem fios para sua TV e que é interligado por tablets, smartphones ou PCs.
O TechTudo entrou em contato com o Google e a companhia informou que o Chromecast não tem previsão para estar disponível fora dos Estados Unidos.
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