A única novidade na lista é o décimo colocado, um Cray XC30 de 3,14 petaflops por segundo de desempenho. Ele é americano e está em um local “não divulgado”. O Tianhe-2 é bem superior a isso. Tem uma performance de 33,86 petaflops por segundo. Ou seja, é capaz de realizar quadrilhões de cálculos por segundo.
Os supercomputadores são utilizados em projetos que necessitam de grande processamento paralelo, como estudo de genomas, previsões do tempo e exploração de óleo e gás. Obviamente, têm características totalmente diferentes das máquinas caseiras, com hardware bem mais avançado.
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Os testes para designar quais são os mais potentes são avaliações benchmark da Linpack. E segundo estas estatísticas, o crescimento da capacidade dos aparelhos foi bem baixo. A última avaliação, há seis meses, teve um desempenho total das máquinas de 250 pflops/s e a atual soma somente 274 pflops/s.
Curiosidades sobre os supercomputadores
A lista divulgada ainda mostra algumas curiosidades, como o fato de o Tianhe-2 e o Stampede, sétimo colocado, usarem processadores Intel Xeon Phi para ficarem mais rápidos. O segundo lugar, Titan, e o sexto, Piz Daint, têm GPUs Nvidia. Além disso, nota-se que 62 sistemas usam tecnologia de acelerador ou coprocessador, sendo 44 Nvidia.
O número de núcleos aceleradores para estes 62 sistemas é de mais de 78 mil núcleos por sistema. A grande maioria dos processadores ainda é Intel, com 85,4% dos chips. Outro detalhe curioso é que a HP é a responsável pela “carcaça” de 182 sistemas (36%), enquanto a IBM tem 176 (35%).
E apesar de o líder do ranking ser chinês, os EUA são os que mais têm supercomputadores: 233. O número, porém, caiu, em relação aos 265 da análise de novembro de 2013, indicando que outros países vêm desenvolvendo máquinas avançadas. Na China, a estatística foi de 63 para 76.
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