O presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, afirmou nesta quinta-feira, 6, às margens da reunião anual “Duas Sessões”, que o BC chinês cortará as taxas de juros e a taxa de compulsórios em momento apropriado, ainda neste ano. A autoridade monetária também oferecerá empréstimos subsidiados para impulsionar os gastos do consumidor em saúde, assistência a idosos, assistência infantil, alimentação e acomodação. Para apoiar o setor de tecnologia, a cota de empréstimo aumentará e passará a ser entre 800 bilhões de yuans e 1 trilhão de yuans, ante os atuais 500 bilhões de yuans.
O ministro das Finanças da China, Lan Fo’an, disse que o governo tem “ampla” ferramenta política e flexibilidade para lidar com incertezas internas e externas, além de estimular o crescimento do país, em meio à escalada das tensões comerciais com os Estados Unidos. Ele declarou que os riscos da dívida chinesa foram efetivamente mitigados após o programa de troca de dívida de Pequim no ano passado.
Os comentários acontecem depois de a China impor tarifas retaliatórias sobre as importações americanas e do país reafirmar o crescimento em 5%. O chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zheng Shanjie, disse estar “totalmente confiante” para atingir o objetivo.
Ainda, em relação ao setor de exportação, o ministro do Comércio, Wang Wentao, disse que a China expandirá a cobertura do seguro de crédito à exportação e incentivará as instituições financeiras a estender mais crédito aos exportadores. “A China se tornou um grande parceiro comercial para mais de 150 países. Quando o Ocidente não está brilhando, o Oriente brilha. Isso reflete ainda mais a forte resiliência do comércio exterior da China”, destacou. Fonte: Dow Jones Newswires.