Conforme a agência oficial de notícias chinesa, Xinhua, Chen Qingxia passou três anos presa em um bangalô abandonado que foi usado para guardar corpos, no nordeste da China, depois de ser capturada, em Pequim, por oficiais de segurança. Ela tinha ido à capital para pedir pelo marido, Song Lisheng, que, segundo ela, foi mal tratado durante o cumprimento de 18 meses de prisão e reeducação, em um campo de trabalho.
Embora a China frequentemente descarte as críticas do Ocidente quanto a seu histórico em direitos humanos, o governo reage a alguns abusos, especialmente os reportados pela mídia nacional, no esforço de demonstrar que as autoridades não estão acima das críticas.
O apuro de Chen veio a público em dezembro, quando a mídia relatou que pessoas viram nas janelas cartazes que ela pendurou, com pedidos de ajuda.
Quatro oficiais, sendo três policiais, foram demitidos por ligação com o episódio, ainda conforme a Xinhua.
O governo pagará pelas despesas médicas e de acomodação de Chen e do marido e aumentar os esforços para encontrar o filho mais novo do casal, que foi separado da mãe na captura em Pequim.
O montante a ser pago como indenização não foi informado.
Fonte: FOLHA.COM | REUTERS