Os microblogs eram hospedados nos sites Weibo, da empresa Sina e no t.qq.com, que oferecem serviços altamente populares semelhantes ao Twitter, disse a agência de notícias oficial Xinhua, citando o Escritório do Estado de Informação da Internet.
"O escritório exigiu que vários governos locais cumpram seu dever em reforçar a supervisão a websites e, especialmente, serviços de microblog que estão registrados em sua região", disse uma nota citada pela Xinhua.
"Entre esses sites, alguns dos que não contavam com a aprovação oficial foram fechados, e outros, embora sejam operados sem permissão, receberam ordens de apagar todo conteúdo obsceno", adicionou. A agência de notícias não deu mais detalhes.
A China filtra intensamente a Internet com o objetivo de manter a estabilidade social, e bloqueia websites estrangeiros como o Facebook, o YouTube e o Twitter.
A mídia estatal chinesa exigiu que empresas da Internet, reguladores e a polícia façam mais para extinguir os "rumores tóxicos" dos websites.
O governo começará, em 16 de março, a fazer cumprir uma regra que exige que usuários de microblogs registrem-se com suas identidades reais, após a qual usuários cuja identidade não foi verificada serão impedidos de postar mensagens.
Fonte: FOLHA.COM | REUTERS