Política

Chefe da Casa Civil nega que governo favorece Fávaro com recurso

O chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, negou que o governo tenha favorecido Carlos Fávaro para a nomeação ao Senado. Hoje (3), ele disse que o recurso ingressado pela PGE (Procuradoria Geral do Estado) visa restabelecer a representatividade de Mato Grosso no Congresso.

“A Procuradoria avaliou que não é possível o Estado ficar com apenas dois senadores. Então, nada mais constitucional que essa vaga seja ocupada por quem de direito, seja ele quem for. Para que o Estado de Mato Grosso não fique prejudicado  no Senado Federal se colocou isso no STF (Supremo Tribunal Federal)".

Na sexta-feira (31), o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, determinou que o terceiro candidato mais votado ao Senado na eleição de 2018 assuma interinamente a vaga deixada pela cassação do mandato da senadora juíza Selma Arruda (Podemos).

Com a decisão, Carlos Fávaro (PSD), que teve 15,80% dos votos (434.972) será senador até abril, quando nova eleição será realizada para a vaga da senadora. A Mesa Diretora do Senado, no entanto, precisa anunciar a vacância do cargo, hoje ainda ocupado pela ex-juíza Selma Arruda.

A Procuradoria Geral do Estado ingressou com recurso no dia 8 de janeiro. O órgão alegava perda de representatividade de Mato Grosso no Congresso em um momento que serão votados temas macro da economia, como as reformas tributária e administrativa.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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