Cerca de 50% dos acidentes acontecem na rodovia dos Imigrantes em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, de acordo com o chefe de delegacia metropolitana da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Mateus Lima Silveira.
O local foi alvo de protesto nesta segunda-feira (17) por moradores que cobram por melhorias e mais segurança no entorno depois que José Carlos Pereira Martins, de 27 anos, morreu em um acidente de trânsito.
Segundo Silveira, a preocupação da PRF com a segurança da região é constante.
"A preocupação não é de hoje, porque é uma rodovia com movimento muito grande e que representa, só na circunscrição da delegacia, 50% dos acidentes. Temos a BR-163 em Diamantino a Nova Mutum onde tem uma concentração maior de mortes, mas aqui está a maior quantidade de acidentes", afirmou.
Para o caminhoneiro José Ferreira, o trecho é considerado um dos mais fatais para acidentes.
"Esse trecho, para mim, é um crime. Isso era para estar duplicado. Devia ter um viaduto para evitar o que aconteceu. Com o semáforo aqui, as pessoas ainda respeitam, mas acontece essa fatalidade. Direto acontece acidentes", contou.
A concessionária responsável pela rodovia, Rota do Oeste, informou por meio de nota que as obras de duplicação, construção de viadutos e recuperação do pavimento serão retomadas depois da conclusão da troca de controle para a autarquia MT Par. A previsão, segundo a Rota, é que isso ocorra no fim deste mês.
Em relação ao protesto dos moradores, a concessionária disse que acompanha a situação e que presta o apoio necessário para garantir a segurança dos manifestantes e usuários da rodovia.
Na segunda-feira (10), José trafegava em uma motocicleta no km 513, na BR 070, quando um caminhão avançou o sinal vermelho e atingiu ele, que morreu no local.
A Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito investiga o caso.
