Tremor em Londrina foi registrado pelo Centro de Sismologia da USP (Foto: Reprodução/Centro de Sismologia da USP)
Um abalo sísmico de magnitude 1,8 atingiu Londrina, no norte do Paraná, na manhã de segunda-feira (14), segundo informações do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). O tremor ocorreu por volta das 6h16, no horário local. O epicentro foi registrado nas proximidades do bairro Jardim Califórnia, na zona leste do município e deixou moradores assustados.
O morador Antonio Mussini Batista contou que a família ouviu um estrondo e, logo depois, as janelas começaram a tremer. Outros moradores também disseram que o tremor foi sentido logo após ouvirem um barulho muito alto. De acordo com a Defesa Civil do município, desde sexta-feira foram recebidas 300 ligações de pessoas reclamando de tremores.saiba mais
O tremor de terra foi determinado pelo Centro de Sismologia da USP após verificação dos sismógrafos localizados em Fartura, Pitanga, Pacaembu e Tijucas do Sul. Mesmo distantes de Londrina, os equipamentos registraram o pequeno tremor de terra.
“Como os sismógrafos estão localizados em cidades que ficam longe de Londrina, a determinação do grau de magnitude foi feita manualmente, após a realização de cálculos. É importante ressaltar que tremor de terra como esse são corriqueiros no território nacional, normalmente o epicentro ocorre em lugares desabitados, por isso não são sentidos pela população”, explica o técnico em sismologia José Roberto Barbosa.
Sobre o barulho ouvido pelos moradores, Barbosa explica o som é resultado da liberação de energia no interior da terra na hora tremor. “Antes do epicentro normalmente são sentidos microtremores. Pelos relatos dos moradores, dá para dizer que isso aconteceu desde sexta-feira” explica o técnico do Centro de Sismologia da USP.
Este ano, o Centro de Sismologia da USP registrou tremores de terra em Prudentópolis e em Rio Branco do Sul. Nas duas cidades a magnitude alcançou a magnitude 3 na escala Richter.
Quem sentir qualquer tipo de tremor de terra pode inserir um relato direto no site do centro especializado da USP. Como não há sismógrafos em todas as regiões brasileiras, os depoimentos ajudarão os técnicos a identificar possíveis terremotos.
Fonte: G1