Suas declarações foram confirmadas por outros habitantes e pelo secretário-geral dos trabalhadores da saúde na Libéria, George Williams. Segundo ele, 29 pacientes com ebola estavam internados neste centro, onde recebiam tratamento antes de serem transferidos para hospitais.'Todos testaram positivo para ebola', indicou, acrescentando, sem entrar em detalhes, que nove morreram.
Os agressores, em sua maioria jovens, armados com paus, entraram no centro, uma escola no subúrbio de Monróvia, segundo Rebecca Wesseh. Segundo ela, eles gritaram palavras hostis à presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, e asseguravam que 'não há ebola' no país.Este ataque provocou a fuga de pacientes e enfermeiros.
Em cinco meses, a epidemia de ebola, a pior desde o surgimento da febre hemorrágica altamente contagiosa em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS): 413 na Libéria, 380 na Guiné, 348 em Serra Leoa e quatro na Nigéria.
G1