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Ceni: espero que não seja minha última partida internacional

O São Paulo já está em Montevidéu, capital do Uruguai, onde nesta quarta-feira, diante do Danubio, faz uma partida de vida ou morte nas pretensões da equipe de seguir nas oitavas de final da Libertadores da América. Único jogador do elenco a conversar com os jornalistas na chegada ao hotel Sheraton, no bairro de Punta Carretas, Rogério Ceni foi sincero ao dizer sobre o momento da equipe.

“Aqui se começa ou se termina a Libertadores”, afirmou o capitão são-paulino. “É um dos dois, não tem muito alternativa. Temos que ir atrás da vitória para tentar a última rodada conseguir a nossa classificação”, completou. O fato é que dependendo do resultado da partida da próxima quarta-feira, Montevidéu pode ser o palco da última partida internacional da carreira vitoriosa de Rogério Ceni.

Tudo bem que com a contusão de seu reserva imediato, o goleiro Denis, já há quem diga que ele possa estender seu vínculo, uma vez mais, até o final da temporada (seu contrato vence dia 5 de agosto). Questionado, Rogério Ceni foi simples e direto: "espero que não seja a minha última partida internacional". 

O São Paulo ocupa a segunda colocação do Grupo 2 da competição com os mesmos seis pontos do San Lorenzo, da Argentina, mas com dois gols a mais de saldo. O líder é o Corinthians , com 12 pontos, e o lanterna, o próprio Danúbio, que ainda não somou nenhum ponto no torneio. 

“Eu acho que é tão perigoso quanto se estivesse lutando por uma vaga”, fez questão de ressaltar Rogério Ceni. “A tradição uruguaia é de lutar até o fim, a gente já teve companheiros uruguaios jogando no São Paulo e sabemos do espírito de luta que esses caras têm”, completou. “Vai ser apertado”. 

Na mesma rodada, o Corinthians enfrentará o rival direto tricolor por uma vaga, o San Lorenzo, em Itaquera. Existe a possibilidade de o técnico Tite poupar alguns jogadores, além do desfalque certo de Paolo Guerrero, o que poderia facilitar a vida dos argentinos na disputa pela segunda vaga do Grupo 2. 

Rogério Ceni, por fim, minimizou e disse que o rival paulista tem o direito de entrar em campo da maneira que bem entender. “Eu vejo que se fosse do nosso lado também (poderia ocorrer). Eles têm um bom time, eles têm que fazer o que for mais conveniente para o futuro deles na competição. Acho que tem que ser visto assim”, finalizou. 

O São Paulo, que na espera do técnico argentino Alejandro Sabella, segue comandado pelo auxiliar técnico Milton Cruz, faz treino de reconhecimento do acanhado estádio do Defensor Sporting, palco do confronto contra o Danúbio, logo mais, às 19h. Luís Fabiano, há três semanas lesionado, pode ser a grande novidade da equipe para a partida de quarta-feira.

Fonte: Terra

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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