Um celular atirado pela janela por um dos presos da Operação Faroeste Digital, realizada no ano passado, levou a Polícia Federal aos líderes de uma organização criminosa e à identificação de “tripeiros” – responsáveis pelo recrutamento de “laranjas” usados para distribuição de dinheiro desviado de contas bancárias de empresas via fraudes eletrônicas.
A PF deflagrou na terça-feira, 1º, a Operação Tripeiros, para cumprir 12 mandados de prisão e 18 de buscas, além do sequestro de bens de investigados em São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Ceará autorizados pela Justiça. A PF apurou que o grupo clonava até sites de bancos e “atraía” vítimas para entrarem no endereço, escancarando dados bancários para transferências milionárias.
Foi constatado que, em apenas um ataque cibernético, em questão de minutos, o dinheiro transferido de uma só conta totalizou quase R$ 1 milhão e foi distribuído em mais de 70 contas de laranjas.