Mix diário

CCJ da Câmara vota ‘Lei Antiterrorismo’ nesta terça-feira

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira, 4, o projeto de lei que classifica facções criminosas como organizações terroristas.

O projeto altera a lei que aborda o terrorismo no Brasil. A ideia é deixar a lei mais dura e mais completa. Com essa mudança, grupos criminosos e milícias que fizerem ataques violentos também podem ser punidos como terroristas.

O projeto é de autoria do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) e tem parecer favorável do relator, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

A discussão do tema voltou ao holofote após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira, 28, que deixou 121 mortos, entre suspeitos ligados ao Comando Vermelho (CV) e agentes de segurança.

Se o projeto for aprovado, integrantes de facções como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) poderão ser punidos por um crime mais grave, chamado de “organização criminosa qualificada”.

Isso significa que a pena máxima passa a ser de até 15 anos de prisão, e pode chegar a 30 anos se houver envolvimento em homicídios.

Atualmente, a lei estabelece que, para uma conduta criminosa ser considerada ato de terrorismo, é necessário existir uma motivação ligada à xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião.

Estadão Conteudo

About Author

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Você também pode se interessar

Mix diário

Brasil defende reforma da OMC e apoia sistema multilateral justo e eficaz, diz Alckmin

O Brasil voltou a defender a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) em um fórum internacional. Desta vez, o
Mix diário

Inflação global continua a cair, mas ainda precisa atingir meta, diz diretora-gerente do FMI

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva disse que a inflação global continua a cair, mas que deve