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Casos de chikungunya apresentam queda na capital e prefeitura aponta prevenção continuada

Cuiabá registra uma queda significativa no número de casos de chikungunya nas últimas cinco Semanas Epidemiológicas (SE), conforme dados do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Embora o ano de 2025 tenha apresentado um expressivo aumento de notificações em relação ao mesmo período de 2024, os registros mais recentes indicam uma tendência de estabilização e queda da doença.

Segundo o levantamento, a média semanal de notificações de chikungunya em 2024 foi de 4,0 casos. Em 2025, esse número saltou para 673,1 casos por semana, representando um aumento de 16.728,6%. No entanto, nas últimas semanas, os números têm se mantido abaixo da média, o que aponta para um resultado positivo das ações intensificadas pelo município.
Em relação à dengue, embora os números gerais de 2025 também indiquem um crescimento — passando de uma média semanal de 78,6 notificações em 2024 para 124,0 este ano (aumento de 57,8%) —, as últimas sete semanas epidemiológicas mostram uma queda nas notificações, indicando uma possível reversão na tendência de crescimento da doença.

A secretária municipal de Saúde, Lucia Helena Barboza, destacou que essa redução é reflexo direto do trabalho contínuo e articulado das equipes da Prefeitura de Cuiabá. “Estamos com mutirões de limpeza em vários bairros, intensificação das visitas domiciliares pelos Agentes de Combate a Endemias, ações educativas e monitoramento constante. Essa queda nos casos é resultado do empenho incansável de toda a gestão e da colaboração de muitos moradores. Mas é importante lembrar: todo cuidado ainda é pouco. A prevenção aos criadouros do mosquito é uma responsabilidade de todos”, afirmou.

Desde o início de 2025, o município confirmou 23 óbitos por chikungunya, enquanto outros 11 permanecem em investigação. No caso da dengue, três mortes estão em investigação. Os bairros com óbitos confirmados por chikungunya incluem regiões como CPA, Goiabeiras, Jardim Vitória, Araés, Parque Cuiabá, Quilombo, entre outros.

A Prefeitura reforça que, apesar da queda, o cenário ainda exige vigilância constante e engajamento da população, principalmente no combate aos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor das arboviroses. “A participação da população é fundamental. Evitar água parada, limpar quintais, cuidar de calhas e caixas d’água são ações simples, mas que salvam vidas”, completou a secretária.

A SMS segue com as ações programadas, mutirões em bairros prioritários e campanhas de conscientização. A orientação é que qualquer sintoma suspeito seja comunicado imediatamente às unidades de saúde.

Fonte: Assessoria

João Freitas

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