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Caso não seja preso, Emanuel Pinheiro quer voltar a dar aulas após deixar a prefeitura

Por Lucas Bellinello

O político é professor de direito constitucional e dava aula em Cuiabá antes da vida política

Emanuel Pinheiro (MDB), que está em seu segundo e último ano como prefeito de Cuiabá, já traçou seus planos para depois de concluir seu segundo mandato em 31 de dezembro de 2024. De acordo com ele, seu futuro será dar aulas em universidades de Cuiabá.

Além disso, há a possibilidade de ele reassumir seu posto como servidor público efetivo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Pinheiro compartilhou suas perspectivas na última sexta-feira (1º), afirmando: “O caminho natural é voltar a advogar em meu escritório. Também sou servidor público, possivelmente voltarei à Assembleia Legislativa e posso também retomar o ensino, que é uma das minhas paixões”.

Quanto às especulações sobre uma possível nomeação para um cargo no governo Lula (PT), Emanuel Pinheiro descartou tal hipótese. Estes rumores surgiram devido às frequentes visitas do prefeito a Brasília e sua relação próxima com a federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B), um grupo político associado ao ex-presidente.

Apesar dos desafios enfrentados durante sua gestão nos últimos anos, o prefeito do MDB expressa sua intenção de concluir seu mandato com sucesso. “Não estou considerando a possibilidade [de assumir um cargo no governo federal].

Tive algumas conversas em Brasília a esse respeito, mas não é algo que me interessa. Meu foco é terminar o mandato em alta, honrando meus compromissos com a população cuiabana, entregando os resultados de oito anos de progresso, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida. Quero deixar uma Cuiabá muito melhor do que aquela que recebi em 1º de janeiro”, afirmou Pinheiro.

Apesar dos planos do chefe do executivo, Emanuel Pinheiro enfrenta diversas acusações na justiça que podem culminar em um pedido de prisão após sua saída do Palácio do Alencastro.

Lucas Bellinello

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